sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Ata de 11 de Agosto de 2008

Ontem nossa reunião foi mais intimista, com menos mães o que deixou o clima mais propício para as nossas intimidades. A Tarsila superou as expectativas e nos ofereceu fondue e vinho, uma delícia! O que mais poderíamos querer de uma noite de segunda-feira!?

Trabalhar em casa e cuidar dos filhos:
O primeiro assunto da nossa pauta foi o drama de cuidar do(s) filho(s), quando se trabalha em casa. Como se dividir com duas tarefas tão importantes?? Como driblar a culpa de querer ter uma ajuda extra com a criança e a casa enquanto trabalhamos? Como achar alternativas para que nem a criança e nem o trabalho saiam prejudicados?? Eis a questão! São dúvidas que muitas de nós temos! Lógico que nos primeiros anos de vida, quem tem a disponibilidade de ficar exclusivamente com o filho, estando de bem com essa única atividade, é uma pessoa de sorte! Ou mesmo quem trabalha fora e está bem com essa situação também é uma pessoa de sorte!
Infelizmente não moramos na Finlândia, onde a licença maternidade pode ser de até 3 anos. Para o pai, 1 ano!

E sorte temos, as que podemos trabalhar em casa, ficando assim mais tempo com nossos filhos. Mas é verdade que o trabalho fica prejudicado. Temos que tentar achar o equilíbrio. O ruim é ficar em casa, estressada com mil tarefas e sem qualidade nos momentos com as crianças. As crianças sentem essa tensão toda. As vezes não compensa trabalhar fora e ao chegar em casa estar exclusivamente à disposição das crianças? Contando com uma retaguarda, uma pessoa de confiança que possa ficar com as crianças, pode funcionar muito bem. E se a opção é trabalhar em casa mesmo, por que não ter uma boa ajudante para ter qualidade na divisão das atividades? Claro que isso esbarra numa condição financeira, mas tudo deve ser bem avaliado para identificar os limites e situação de cada família. Dilemas da maternidade no mundo moderno.

Fraldas! Qual é a hora de tirá-las?? Tarsila nos contou como foi com a Helena, que aos 4 anos ainda usava fralda para dormir. A pequena queria muito colocar brincos nas orelhas e Tarsila falou para ela que só colocaria brincos quando ela deixasse de ser tão pequena e pudesse decidir furar as orelhas. Para isso seria preciso mostrar que conseguiria dormir sem as fraldas e não fazer xixi na cama. Helena encarou o desafio e passou 3 noites seguidas sem fazer xixi na cama (levantando sozinha para ir ao banheiro durante a 1a. noite). Assim sendo, cobrou da mãe seus brincos e prontamente Tarsila cumpriu sua palavra e a levou para furar as orelhas. O aprendizado disso tudo: uma boa barganha até que vale à pena!!! E prometeu, cumpriu!!! Mesmo que para furar as orelhas da filha, seja preciso ir numa casa de tatuagem onde se colocam piercings. E cumprir a promessa, mesmo com um careca todo tatuado e com uma agulha enorme! Helena é uma menina determinada e hoje está muito feliz com seus brincos e não faz mais xixi na cama!! Viva a Lelê! Ah, vale lembrar que até os 5 anos de idade é considerado normal que a criança ainda use fraldas para dormir. O importante nisso é que a criança mostrou força de vontade ao alcançar um objetivo e com o cumprimento do trato por ambas as partes, fez com que a confiança no mundo e nas pessoas fosse reforçada.

Para as mães que testaram o “Criancês” sugerido pelo vídeo “A criança mais feliz do pedaço”, que assistimos na última reunião, falaram que com suas crianças não funcionou muito bem, pois a reação das crianças foi de raiva ainda maior. Neste caso, as crianças eram maiores (entre 4 e 5 anos). E no vídeo o foco era com crianças menores (entre 2 anos – na tal primeira adolescência). Talvez o “criancês” não tão bem feito, saiu com ar de ironia, isso vai deixar a criança mesmo brava! Mas já tivemos depoimentos favoráveis a essa técnica! Então vale mesmo tentar, gente! O vídeo tem pra vender nas americanas.com ou quem quiser pode fazer cópia do da Tarsila!
http://www.americanas.com.br/prod/348266/DVDStore

Crianças que chupam dedo, o que fazer!? Por que elas começam a chupar dedo??
“A sucção é muito importante para as crianças até dois anos de idade e em algumas delas a necessidade de sucção é maior. O bebê suga não apenas para matar a fome, mas também para saciar sua vontade de sugar.

A fonoaudióloga Jamile Elias alerta para o abuso de dedo na boca. “Os prejuízos causados pela sucção do dedo prolongada são normalmente maiores do que os causados pela sucção da chupeta. A chupeta pode ser jogada fora, esquecida em casa em algum passeio ou mesmo ser retirada pelos pais enquanto a criança dorme ou brinca”, informa.
Alterações na arcada - A sucção do dedo leva a alterações da arcada dentária como mordida aberta, cruzada ou profunda, dependendo da posição em que o dedo é levado à boca, da força durante a sucção, ou da posição da mandíbula durante a sucção.

Essas alterações levam a criança a respirar pela boca, pois deixam a musculatura oral flácida. Crianças com respiração oral podem apresentar roncos ou baba enquanto dormem, irritabilidade, cansaço fácil em atividades físicas, bruxismo, alterações da postura, apetite diminuído, respiração e mastigação ruidosas, hiperatividade ou sonolência e dificuldade de aprendizagem.

“Alterações na arcada dentária e a respiração oral também podem afetar a fala da criança, que trocará os sons na hora de falar e, se não corrigido antes da criança entrar na escola, pode criar problemas na alfabetização”, esclareceu Jamile Elias.”

Trechos retirados de um artigo da internet: http://guiadobebe.uol.com.br/recemnasc/chupar_o_dedo_nao_e_nada_bom.htm

Ou seja, o problema é grave mesmo! E o quanto antes for resolvido, melhor! Por isso, quem tiver com esse problema em casa, consulte um profissional como fonoaudiólogo, dentista ou psicólogo para ajudar nesse hábito tão prejudicial. Não há milagre para tirar o dedo da boca de uma criança e é preciso muita calma pra não fazer estragos ainda maiores. Tarsila se lembra ainda hoje da angustia que sentia por querer largar o dedo e não conseguir. É uma situação muito difícil que se os pais entram em pânico, quem sofre com a pressão é a criança.
Nós temos uma indicação de um dentista fera, especialista em oclusão que tem uma técnica infalível (diz ele), e que não é cortar o dedo fora!!

Segue o contato:

Dr. João Alberto Martinez – Odontopediatra, Homeopata, Patologista Bucal, Ortopedista Funcional dos Maxilares
Rua Helena, 280 cj. 507 – Vila Olímpia – Telefones: (11) 3040-1819 ou (11) 3845-3354
E-mail: jamtz2@uol.com.br

A criança sumiu:
Falamos ainda, das crianças que costumam sair andando e quando mesmos esperamos, a perdemos de vista! Dica das mães mais experientes: em lojas, a dica é por a boca no trombone pedir para que fechem as entradas e saídas da loja, até que a criança apareça! Tentar manter a calma e ter em mente que a criança está bem. Uma coisa boa é sempre pedir proteção ao anjo da criança! Ele é poderoso!

O espaço do grupo de mães estará sempre aberto para as dificuldades de cada uma de nós e a troca é muito rica!

Cinematerna!!! Dica de programa legal para as mães e seus bebês: Cinema para mães e bebês lactantes!

Este é um movimento legal que surgiu para que mães de bebês pequenos não se enclausurem totalmente e mantenham uma vida social e cultural ativa.
www.cinematerna.com.br
E quem quiser ir com o Casulo seria maravilhoso. Tarsila vai adorar!!

Curso de Culinária com o Dr. Spalter será dia 26 de Agosto! As vagas são limitadas!

Pedimos desculpas pelas mudanças das datas dos encontros. Mudamos para atender quem não podia vir na terça. Mas não adianta. Não vamos conseguir agradar a todas. Por isso agora está fechado que será toda SEGUNDA SEGUNDA-FEIRA do mês. Achamos que é o dia mais neutro da semana. Sendo assim, nosso próximo encontro ficaria para o dia 8 de setembro. Pode ser??

Bjo grande,
Emilia e Tarsila

2 comentários:

Anônimo disse...

Fomos ao Cinematerna, Eu, a Luiza, o Theo e a Tarsila. Na verdade, como eles são são um pouco maiores, já ficaram de olho na tela e depois já perderam a paciência com o programa. Se a criança só mama e dorme ainda dá certo, se não, não vale a pena. Muito estímulo para elas.
Emilia

Anônimo disse...

Mas pra quem não aguenta ficar em casa e quer encontrar outras mães... pode ser interessante.